quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Desfecho.

A casa continuava a mesma, era um sobrado, não era grande, mas era bem aconchegante a primeira coisa que eu fiz foi tirar meus sapatos, minhas meais e sentir a grama, ahhh pensei como era boa aquela sensação fiquei um tempo ali, pois a casa parecia que ia me engolir quando eu fosse entra nela, as recordações que eu tive nesta casa nunca foram boas, as que foram pouco eu lembrava, mas criei coragem peguei a chave reserva que ficava em baixo de um daqueles anões de jardim e entrei na casa.

Estava tudo igual, como se eu tivesse saído trabalhar e voltado pra casa, comecei a andar pela casa, era bem rustica, tinha um pequeno hall de entrada com uma escada que dava de frente encostada na parede, no lado direitinho ficava uma peça aonde era a sala de estar e sala de jantar, do outro era a cozinha e atrás ficava um deposito, no pequeno corredor que tinha ao lado da escada dava acesso à porta traseira da casa, e ao lado tinha um pequeno banheiro de hospedes, subi a escada, fui admirando as fotografias colocadas na parede, à maioria eram minhas de quando eu um garotinho, parei na escada supresso com uma foto, era eu em um balanço que logo percebi que era da casa de Maria, olhando mais de perto pude perceber o que realmente tinha me assustado, não poderia ser!

Eu estava a essa hora cansado. E uma voz ecoou atrás de min, Tu não se lembras de min mesmo? Era o garotinho da foto, era eu! Eu estava enlouquecendo há essa hora pensei. Como você entrou aqui logo perguntei assustado. Noel me respondeu:

- Essa é a minha casa também fico triste que tu não se lembres de min!

Corri direto para a primeira porta que surgiu, fechei-a atrás de min, e logo percebi que estava no meu quarto, e o garotinho ali no chão brincando com uns brinquedos velhos meu, ele olhou pra min com um cara de triste e se zangando ao mesmo tempo e falou:

- Fui seu primeiro e único amigo, brincávamos sempre, riamos juntos, fazíamos tudo junto até o dia que tu fugiste me deixou para trás, eu nunca irei perdoa-lo por isso. Desmaie nesse mesmo momento, entrei em um sonho, uma lembrança minha e dele, brincando e minha mãe chamando nós. E na mesa havia lugar para quatro pessoas, a min, meu pai, a minha mãe e a Noel, mas desta vez eu via cara de preocupação do meu pai e percebi que noel não era real!

Meu pai frustrado atirou longe o prato de Noel longe e a cadeira também, nesse momento, enlouqueci, me atirei sobre ele quando percebi havia esfaqueado sua garganta, minha mãe assustada veio me tira e sem querer eu disse um não com a mão que estava segurando a faca e atravessou seu corpo, fiquei ali chorando, até que Leon veio por trás e me disse:

- Agora seremos nós dois Noel, nada para o que se preocupar.

Fim.